ANAIS
Prof. Dr. phil. Antonio Alexandre Bispo
Encontro de Culturas
Estudos Culturais e Musicologia
SÉRIE DE 5 CURSOS
UNIVERSIDADE DE COLONIA
1997-2000
Aula introdutória: 1997/98
I. Séculos XV e XVI: 1998
II. Séculos XVII e XVIII - 1998/99
III. Século XIX - 1999
IV. Século XX - 1999/2000
V. Antiguidade e Idade Média - 2000
Encontros e interações culturais em contextos globais sob o aspecto musicológico foi tema de série de aulas proferidas entre 1997 a 2000 no Instituto de Musicologia da Universidade de Colonia sob o título Música no Encontro de Culturas. O curso, em 5 semestres, foi realizado em cooperação com o Instituto de Estudos da Cultura Musical do Mundo de Língua Portuguesa (ISMPS) e com a Academia Brasil-Europa.
A consideração dos desenvolvimentos históricos partiu da época dos Descobrimentos, aquela que foi a da expansão européia nos séculos XV e XVI, o que foi tratado no semestre de verão de 1998. Seguiram-se as unidades dedicadas aos séculos XVII e XVIII no semestre de inverno de 1998/99, ao século XIX, no semestre de verão de 1999 e ao século XX no semestre de inverno de 1999/2000. Apenas por fim retornou-se no tempo, à Antiguidade e à Idade Média, tratando-se de desenvolvimentos precedentes àqueles da expansão européia da época das Descobertas e assim de seus pressupostos e pré-condicionamentos.
Aproximações à temática
No início da expansão da Europa, música soou dos dois lados dos encontros na África, na Ásia e na América. A música serviu para a atos religiosos e festivos de europeus, para encorajá-los em guerras, assim como para representar, atrair, impressionar, intimidar e desencorajar povos encontrados. Soou em recepções amistosas, em atos cerimoniais, em combates de mar e terra, durante tomadas de terras, em cortejos e paradas, na fundação de fortes, em conventos e igrejas, na catequese e. missionação, na formação religiosa de novas gerações. Soou durante alegres danças em convívios amistosos, mas também em situações confliantes e em enterros,
A sua importância foi reconhecida pelas autoridades eclesiásticas e seculares. Os europeus traziam consigo campainhas ou pequenos chocalhos como presentes para atrair e conquistar povos que encontravam. Tinham que adquiri-los em grande quantidade nos centros onde eram manufaturados na Europa. Hinos e órgãos foram levados para os atos de culto nas viagens e para o lazer de marujos durante as viagens e para as missas e atos religiosos em terra, bem como para as capelas das fortalezas e povoações.
Para impressionar povos, os europeus a música contribuia ao brilho de celebrações. Príncipes e chefes deviam ser conquistados pela música vocal e instrumental de solenidades religiosas - e com eles os seus súditos. Batismos foram solenizados com particular pompa e acompanhados por música. Trombetas e outros instrumentos militares, bem como tambores, eram transportados nos navios e serviam como instrumentos de sinalização, para marcar os atos oficiais e militares e para regular a vida nas fortalezas e as ações de guerra.
Os próprios marujos levavam consigo instrumentos tradicionais de suas terras, gaitas de foles rurais, flautas, instrumentos de corda para divertimentos durante as travessias, para folguedos realizadas a bordo ou em terra em ocasiões festivas do calendário.
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Os povos contatados foram confrontados com instrumentos, com a música, com cerimônias e folguedos que não conheciam. Serviam à intimização, não apenas pelo som impressionante e assustador dos instrumentos militares durante cortejos e operações militares. Em tempos de paz participavam nos divertimentos, em danças, presenciavam ou acompanhavam procissões e paradas. Através desta participação eram confrontados com expressões culturais que lhes eram estranhas, assimilando os seus modos de representação e, assim, inconscientemente, os seus sentidos subjacentes.
Os europeus também eram intimidados não só pelos instrumentos que serviam a lutas e guerras e pelos gritos, mas também pelas impressões de práticas, danças e gestos de outros povos Os europeus também participaram por vezes nos festivais locais ou pelo menos adotaram instrumentos e outros elementos de tradições nativas, reinterpretando-os e os integrando nas suas práticas festivas.
A consideração da música nos encontros dos europeus com os povos da África subequatorial, da América e da Ásia não deve limitar-se aos primeiros contactos no momento da descoberta. Os desenvolvimentos desencadeados também devem ser analisados. Os europeusnão encontraram condições estáticas, mas sim estados e grupos que vivenciavam diferentes tensões e desenvolvimentos internos e externos. Interviram em processos já em curso ou iniciaram novos.
Muitas vezes esquece-se que africanos transportados para outros continentes como escravos já eram marcados culturalmente por processos. resultantes de encontros, Levaram consigo não só as suas tradições ancestrais, instrumentos e música, mas também expressões culturais já introduzidas pelos europeus, ainda que modificadas em algunas de suas características.
A diversidade e a complexidade das interações dos processos exigem que as considerações sejam contextualizadas. Ao longo do século XVI, centros de vida musical de influência européia eram feitorias, fortalezas, mosteiros e igrejas na Índia, África e América. Novos desenvolvimentos musicais na Europa foram recebidos de acordo com as condições locais.
Crianças passaram a ser ensinadas em escolas missionárias, onde o canto e a execução instrumental também desempenhavam um papel relevante. Autoridades seculares e dignitários eclesiásticos, assim como missionários, transferiram-se de uma região a outra, de um continente a outro, trazendo consigo experiências e conhecimentos, também quanto a práticas musicais anteriormente adquiridos.
A música na educação dos filhos de príncipes e chefes, bem como dos órfãos para o serviço religioso, merece especial atenção, pois serviu para formar novas gerações. Esta educação ocorreu segundo os critérios do clero secular e das diversas ordens missionárias, que por sua vez provinham de diferentes contextos da história européia. A cultura própria das congregações religiosas determinaram os métodos educativos e a prática musical nas respectivas missões. Práticas religiosas e tradições musicais de franciscanos, dominicanos, jesuítas e outros foram introduzidas em diferentes partes do mundo.
Os jesuítas, que representavam uma nova corrente de vida espiritual na Europa e que fundamentalmente não atribuíam importância especial à música - eram dispensados do canto das horas - tiveram que alterar as suas próprias normas face à importância da música por êles constatada na atração e conquista espiritual de povos. De acordo com o questionável princípio “o fim justifica os meios”, empregaram a música serviço da atração, propaganda, da transformação de mentes e, assim, moldaram culturalmente as novas comunidades cristãs emergentes.
A consideração estes desenvolvimentos complexos requer referências em marcos referenciais. Esta preocupação diz respeito ao problema da periodização histórica. Tanto a distinção entre fases como entre séculos só pode ser utilizada como auxílio e para fins pragmáticos. Um desses marcos pode ser visto na fundação da Propaganda Fide em Roma, em 1622.
A fundação desta congregação não representou o início da expansão do cristianismo europeu para o mundo não europeu, que já estava sob o patrocínio de Portugal e Espanha há mais de um século, mas foi uma tentativa de centralização, do controle romano da atividade missionária. A Propaganda inseriu-se em outro contexto histórico do que aquele dos Direitos de Padroado. 622 pode ser visto como um marco referencial que encerra uma era e inaugura uma nova, também sob o aspecto da música.
O estudos dos processos culturais e musicais em contextos globais baseiam-se especialmente nas fontes levantadas e já consideradas pelos estudiosos da Companhia de Jesus. O estudo e o exame crítico-fonte desses documentos fornecem base para estudos fundamentados em diversos contextos. As mençõrs à música, à educação musical, à música vocal e instrumental e às práticas festivas do ano eclesial na correspondência missionária são importantes fontes de conhecimentos. Oferecem dados documentais para o estudo de tradições que continuam a existir na atualidade, embora com modificações e adaptações.
Estas menções não devem de forma alguma ser vistas apenas como de interese para uma espécie de pré-história da etnomusicologia, tal como estabelecida hoje nas universidades. O seu significado diz resepito a uma pesquisa inter- e transdisciplinar conduzida sob outros critérios, no caso a de uma musicologia dirigida a processos em contextos globais.
O grande número de fontes para os estudos da época dos Descobrimentos e da história missionaria justifica que o estudo da música nessas dimensões mundiais inicie-se em fins da Idade Média. A existência dessas fontes torna compreensível que os estudos tenham-se concentrado até sobretudo época que vai do século XV até 1622, data da fundação da Propaganda Fide. A serie de cursos na Universidade de Colonia procurou dar continuidade a esses estudos, tratando também os séculos que se seguiran.
II
Se a correspondência missionária e fundamental para os estudos do século XVI, os relatos de viagem ganham cada vez mais importância na consideração dos desenvolvimentos que partem da data referencial de 1622. Fornecem informações que são importantes tanto para os desenvolvimentos fora da Europa como para os desenvolvimentos dentro da própria Europa. São indispensáveis para estudos de reciprocidades.
A fixação de grupos indígenas nas missões jesuítas no Paraguai e sua devastação pelos aventureiros que, vindo de regiões próximas à costa penetraram no interior e atacaram reduções são decorrências das mais importantes para estudos de processos culturais em contextos globais do século XVII e XVIII. Os músicos indígenas das missões, formados em música vocal e instrumental, trouxeram suas tradições e práticas musicais para outras regiões quando foram escravizados ou dispersos após a expulsão dos jesuítas.
Outras regiiões que foram alvo de atividades de missionários podem ser lembradas nos estudos referentes à música.
Uma região particularmente importante do continente americano onde a música desempenhou um papel de extraordinário significado nas atividades dos religiosos foi a das missões na Califórnia.
A presença e as ações crescentes dos holandeses e ingleses no comércio mundial, que levaram ao estabelecimento de entrepostos comerciais, feitorias e assentamentos em várias partes do mundo foram também acompanhado por música. Seus hinos espirituais, práticas corais polifônicas e música instrumental diferiam daqueles dos europeus católicos.
Uma vez que os holandeses e os britânicos, como protestantes, eram menos propensos do que os católicos ibéricos a manter os antigos costumes festivos da Idade Média, os mecanismos de integração através da participação dos nativos nesses costumes exigem abordagens diferenciadas.
De extraordinária relevância para o estudo da música em processos culturais decorrentes da ação religiosa na Índia e no Extremo Oriente é a questão da acomodação que marca a história eclesiástica e missionária, assim como os problemas resultantes de tensões e diferenças culturais entre o clero do Padroado português e os religiosos da Propaganda Fide.
III
A consideração do século XIX nos estudos da música em processos culturais dirige a atenção, entre outros aspectos, primeiramente à intensificação das relações globais graças aos progressos dos meios de transportes. Instrumentistas, pianistas, cantores, companhias de ópera, grupos instrumentais, compositores e professores de música viajaram pelo mundo. realizando concertos, espetáculos e difundindo obras e novidades musicais. O comércio de partituras e instrumentos ampliou-se. Povos que ja se encontravam em contatos e interações com europeus ou aqueles que foram então atingidos pela primeira vez tomaram conhecimento de novas práticas musicais e expressões tradicionais e populares européias, entre outros canções com acompanhamento de guitarra ou bandolim, danças de salão como quadrilhas, polcas, mazurkas, marchas e outras peças do repertório de bandas de música.
O século XIX nos estudos de processos em contextos globais dirige a atenção ao papel da música em procedimentos coloniais e nas colonias e protetorados nas várias regiões do globo. Esses estudos incluem também a consideração da música e da dança em exposições coloniais na Europa.
Desenvolvimentos técnicos de gravação e reprodução sonora marcam uma nova fase nos estudos da música em encontros e interações culturais. Aparelhos de gravação permitiram aos europeus gravar cantos e instrumentos, o que possibilitou estudos e a consideração de materiais gravados na criação musical. Possibilitou também de execução do gravações para os não-europeus, que agora podiam ouvir-se. Relatos de aventureiros e pesquisadores atestam essa prática. O advento da rádio e da televisão, bem como dos novos meios de comunicação, intensificou o papel da música em processos culturais em contextos globais.
Questões metodológicas
Em aula introdutória, no semestre de inverno de 1997/98, tratou-se de questões metodológicas. Embora sendo de natureza primordialmente histórica, a orientação do ciclo foi interdisciplinar.
A consideração dos dados em fontes históricas exige conhecimento de expressões culturais estudadas na pesquisa empírica. A discussão metodológica disse assim respeito não apenas à metodologia da história, em particular aquela concernente a questões de periodização, como também à etnomusicologia. Refletiu-se sobre a necessidade de uma revisão de perspectivas e procedimentos em estudos etnomusicológicos através de uma maior consideração de processos históricos.
Contribuir à renovação teorica de perspectivas e procedimentos da etnomusicologia estabelecida nas universidades foi um dos objetivos das reflexões. Só uma maior consideração dos processos históricos pode impedir que hipóteses sobre origens a partir de ideários continuem a ser aceitas sem maiores reflexões em estudos e publicações.
Um dos problemas que se reconhece para o desenvolvimento de uma musicologia orientada segundo contextos e processos globais decorre da divisão institucionalizada de áreas e campos de estudos entre uma musicologia histórica e a etnomusicologia.
Constata-se nessa divisão incoerências e misturas de concepções geográficas e metodológicas. O estudo de contextos extra-europeus é considerado em princípio como objeto da Etnomusicologia, enquanto que a História da Música se limita em geral à Europa. Essas concepções geográficas misturam-se incoerentemente com aquelas de procedimentos, uma vez que os estudos etnomusicológicos são conduzidos primordialmente a partir de pesquisas empíricas, enquanto que os históricos se fundamentam em fontes documentais.
O estudo de contextos e processos globais exige reflexões sobre os problemas decorrentes dessas acepções e a superação de suas incoerências. A Etnomusicologia não pode deixar de considerar processos ultrapassadores de delimitações geográficas entre a Europa e regiões extra-européias e considerar decorrências no tempo. A Historia da Música não pode limitar-se à Europa, não levando em conta as consequências da expansão européia através dos séculos e as interações, o que exige também a consideração de resultados da pesquisa empírica de tradições.
Na divisão convencional, institucionalizada de áreas, as regiões não europeias, que têm uma história musical centenária, resultante da expansão e de interações com a Europa, estão incluídas na esfera da etnomusicologia. Compositores, obras, práticas e vida musical de cidades e regiões deixam de ser consideradas adequadamente, uma vez que a atenção de etnomusicólogos é voltada primordialmente a expressões culturais estudadas a partir de observações na atualidade.
Problemas de conceitos e concepções
Concepções de cultura e de culturas no plural também foram objeto de reflexões. Discutiu-se os riscos no uso de termos como interculturalidade, multiculturalismo e transculturalidade. Considerou-se o problema de se proceder segundo acepções atuais de conceitos sem levar em conta entendimentos anteriores na leitura adequada de fontes históricas.
A consideração de correspondência e outros textos de missionários, de extraordinária importância para o estudo histórico de processos culturais exige particular atenção. Devem ser lidos levando-se em conta a orientação e a tradição de ordens, perspectivas e valorações de religiosos, assim como o papel que atribuiam à música e o uso que dela fizeram. No caso das missões oficiais, devem ser considerados os objetivos políticos e diplomáticos das viagens. No caso das missões militares, as práticas da música militar, os instrumentos utilizados e os sinais utilizados.
As fontes oferecem em muitos casos dados sobre festejos e instrumentos musicais em viagens marítimas. Folguedos, cortejos, danças e práticas musicais tradicionais desempenharam um papel significativo nos contatos e interações. A sua consideração pressupõe porém que sejam conhecidos os atos religiosos e as ocasiões cerimoniais para os quais foram utilizados. Na sua linguagem visual, referiam-se a concepções e visões relacionadas com o ano natural do hemisfério norte europeu.O estudo desta linguagem visual e de seus sentidos representaum pré-requisito para a compreensão das práticas musicais tradicionais dos europeus nas naves e nas regiões onde aportavam.
Cultura foi terminologicamente associada ao cultivo, ao trabalho da terra com o propósito de se obter uma boa produção de frutos. O termo, portanto, refere-se á agricultura e a suas relações sazonais. A cultura, neste sentido, diz respeito à realidade de vida das pessoas que já não são nômadas, mas assentadas, que tomam posse da terra, a delimitam, a trabalhar, defendem e laboram para o alcance de bens materiais.
O europeu, que foi integrado nesta estrutura de um sistema de visão do mundo e do homem, sujeito a seus mecanismos sistêmicos, confontou-se com sociedades que também estavam na sua maioria integradas em edifícios de concepções e imagens
Também o conceito de encontro não deve ser empregado irrefletidamente. No seu emprêgo corre-se o risco de associá-lo apenas com contatos amigáveis e pacíficos, de compreensão mútua. Encontro de culturas deve ser entendido também no sentido de choque de culturas, de confrontos, colisões e conflitos.
Em nenhuma circunstância a música deve ser considerada apenas no sentido de um encontro associado apenas com situações gratificantes. A sua função nem sempre foi agradável, mas por vezes também sobretudo negativa, para a intimidação manifestação de poder. O perigo de se cair no caricatural no uso dese termo é eminente. A imagem, a visão de encontros torna-se parodística, como demonstram representações em museus e ilustrações: kitsch.
Antecedentes
1996. Música em processos culturais no Extremo Oriente e Sudeste Asiático. Sobre a transferência de Hong Kong e Macau para a China. ISMPS, Instituto Inter-Universitário de Macau
1995. Situação dos Estudos sobre Culturas Musicais Indígenas. Conferência em Montecassino
1993-1994. A música nos processos culturais do Brasil Central e da Amazônia. Projeto Culturas Musicais dos Índios do Brasil. Ministério das Relações Exteriores da República Federal da Alemanha. Ministério das Relações Exteriores e Cultura do Brasil. FUNAI. Museus e Universidades Federais do Pará, Amazonas, etc.
1992. 500 anos da descoberta da América.II Congresso Brasileiro de Musicologia: Fundamentos da Cultura Musical. Sociedade Brasileira de Musicologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro, ISMPS.
1992. Fundamentos teológicos e históricos da igreja da expansão cristã no Novo Mundo. 500 anos da descoberta da América. III. Simpósio Internacional Música Sacra e Cultura Brasileira. Conferência Episcopal Brasileira, Arquidiocese do Rio de Janeiro, Sociedades Missionárias. Faculdade de São Bento. Rio de Janeiro.
1989. Tradições Cristãs e Sincretismo. II Simpósio Internacional Música Sacra e Cultura Brasileira. ADVENIAT, Departamento de Etnomusicologia do Instituto de Estudos Hinológicos e Etnomusicológicos, ISMPS.
1987. “Transplantes” na música do século XIX. Europa e América. Encontro para a América Latina e o Caribe do projeto Música na Vida do Homem. CMI/UNESCO. São Paulo.
1985. Situação da pesquisa em estudos etnológicos sobre a música nos processos de cristianização. Congresso Internacional para o Ano Europeu da Música. Roma
1985. A música nos processos culturais na América Latina e no Caribe - questões básicas e metodologia. Encontro do projeto Música na Vida do Homem para América Latina e Caribe. Cidade do México
1985. Portugal na Europa e no mundo. Expansão portuguesa no período dos descobrimentos. Ano Europeu da Música. Fundação do Instituto de Estudo da Cultura Musical no Espaço Lusófono.
1984-1985. Relações musicais mútuas entre a América Latina e a Europa. Simpósios das Comunidades Europeias e do Conservatório Real de Música de Bruxelas, Bruxelas
1983. 300 anos de migração alemã para a América. Fórum de música germano-americano com semana escolar de música. Embaixada dos EUA e Sociedade Brasileira de Musicologia. Leichlingen
1982. Fórum de Música Alemanha/Brasil. Embaixada do Brasil e Sociedade Brasileira de Musicologia. Leichlingen
1981. Objetivos e orientação teórica da etnomusicologia em Portugal. Diálogos com M.A. Alves Barbosa. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa
1981. Sobre unidade e diversidade. Simpósio Internacional Música Sacra e Cultura Brasileira. Governo do Estado de S. Paulo, Universidades, Instituto de Estudos Hinológicos e Etnomusicológicos. São Paulo
1979-1980. Música e história missionária na África. Congresso Internacional em Bonn e Africa Museum Tervuren. Bona e Bruxelas
1977. Etnomusicologia nos estudos de música e missão a partir de uma perspectiva das ciências sociais e culturais. Início dos trabalhos da secção etnomusicológica do Instituto de Estudos Hinológicos e Etnomusicológicos. Maria Laach
1975. A Música de Portugal na Era dos Descobrimentos. Grupo de pesquisas do programa Música em Processos Culturais. MA Alves Barbosa, A.A. Bispo, A. Borges, R. Günther.
1971. A música no descobrimento do Brasil. Faculdade de Música e Educação Musical do Instituto de Música de São Paulo, Museu de Artes e Técnicas Populares. Centro de Pesquisa em Pesquisa Musical ND. Cruz Cabrália/Porto Seguro (Bahia)
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